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A juventude de hoje está perdida?
Orientador Educacional Prof. Nadjair Elias Abdala


Quem sonha com um mundo melhor jamais pode dizer isto. Temos dificuldades para enfrentar, jovens mais exigentes, jovens que estão sendo liberados de regras familiares, regras sociais. Porém cabe a nós educadores (professores) mostrar por meio dos bons exemplos, quanto vale ser honesto e sincero. Ninguém perde ninguém, podemos nos afastar por um período de tempo, mas em um futuro próximo temos que prestar contas com nossa consciência do que fiz ou deixei de fazer. Neste caso para quem teve uma formação básica, caso que muitos professores não o tiveram, fica difícil, como diz o ditado, um cego não poderá guiar outro cego, necessitará de uma terceira pessoa para orientá-lo e mostrar o caminho ou a rota ser seguida.
De geração para geração, as coisas mudam, alguns padrões se modificam. A geração nascida a partir de 1980 tem recebido cada vez menos imposições dos pais, encontram um mundo rico em produção cultural, com cada vez mais informação, mas contraditoriamente, no Brasil o desenvolvimento educacional dito formal não acompanhou este ritmo. Pode-se dizer, em linhas gerais, que esta geração é cheia de escolhas, com poucos limites, muitos com pouca educação formal, e ainda convidadas continuamente para uma visão hedonista da vida.
Primeiramente a concorrência é grande, escola-sociedade-famíia. A juventude de hoje quer coisas mais imediatas, mais rápidas. São seres sem paciência para construção do conhecimento. Por outro lado, muitos têm mais facilidade para aprender do que no passado, pois possuem ao seu alcance novas tecnologias. Mas o que dizer daquele que não tem a sua disposição estas ferramentas.
A escola oferece pouco atrativo, uma carteira, uma quadro que ainda é de giz, uma sala nada apropriada, que dê prazer. Mas por outro lado, volto a dizer sem formação básica (do ser) não vamos a lugar algum. Só conseguiremos mudar o que aí está exposto se juntos buscarmos novas perspectivas educacionais. Uma sociedade e uma família sem limites, e um entrave para a educação. Neste caso o maior desafio é mostrar aos jovens que o mundo tem jeito, o que compete a nós e buscar está materialização.
A aprendizagem é processo que recria e enriquece o ser humano, tornando-o mais evoluído. O que se aprende hoje se tornará importante no futuro.
O exemplo está na infância e na adolescência, período que a aprendizagem se torna mais rica e atraente. Neste caso devemos aproveitar para difundir a essência do Ser.
Por isso, a educação deve preparar os jovens com recursos hábeis para o enfrentamento das dificuldades e desafios que possam surgir, para ter uma maior habilidade no controle bio-psico-emocional e consequentemente agir com a razão, sem perder os valores morais e éticos.
Lembrando sempre que o homem/mulher faz parte do universo, e como tal deve ser preparado para a convivência em sociedade em especial na família.
Proporcionar um currículo mais agradável, com mais significado para a vida, não quer dizer abandonar as pesquisas, pelo contrário, prioriza paralelamente a qualidade sem prejudicar a valorização da educação.
Ao professor, cabe a tarefa de desenvolver em seus educandos os valores éticos-morais, além dos conteúdos sistematizados no dia a dia da escola, buscando seu maior significado.
É necessário que a sociedade, a família e o poder público saibam qual seu papel na construção de uma sociedade mais justa e menos excludente.